quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Autistas tem problemas para unir escuta e fala
Hoje, uma pessoa entrou em contato comigo para pedir socorro pra um casal de amigo que tem um filho autista. Não tem local adequado, gratuito  na cidade em que residem e estão apavorados. Conheço bem de perto, 02 mamães lindas que tem filhos autistas. Uma delas, inclusive mora aqui na cidade de Osasco , que é minha amiga e em especial, no mesmo bairro que eu moro, Presidente Altino, e a outra amiga,  está  morando na cidade de São Paulo e eu pude também vivenciar momentos únicos junto à sua família quando moravam na cidade de Joinville e fiquei encantada de como ela consegue lidar com situações inusitadas com muita propriedade.Orientei essa pessoa que me procurou  á  inclusive entrar em contato com a amiga Carla Penteado que sabe muito do mundo dos autistas e quem sabe, poder ajudar.
Por hoje, achei uma matéria interessante que quero compartilhar.
Ouvir e falar são capacidades que envolvem funções distintas no cérebro. Quando participamos de uma conversa, usamos as duas simultaneamente.
A leitura também é um processo que exige integração entre as duas partes. Afinal, ainda que seja em voz baixa, a leitura nada mais é do que uma história que o leitor conta para si mesmo.
O que fazemos com naturalidade não é tão simples assim para todos. Nos casos de autismo em que a pessoa nem consegue conversar, a dificuldade reside exatamente em relacionar as duas habilidades. É o que explica Douglas Greer, da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA, especialista em análise de comportamento verbal, que veio ao Brasil para participar do congresso ESPCA Autismo.
Uma das habilidades que o especialista considera importantes para desenvolver a comunicação é a capacidade de nomear os objetos. É quando uma criança vê um cachorro e diz “cachorro”, ou aponta para o animal se algum adulto falar “olha o cachorro” ou algo parecido.
“Nomear resulta na expansão exponencial do vocabulário, ou mais especificamente, na junção das funções de ouvir e falar diante de estímulos observados”, afirma Greer, em um estudo de 2010, em coautoria com sua colega Jennifer Longano.“As crianças precisam chegar ao estágio em que elas sabem palavras o suficiente para entender o que estão falando em torno delas”, avalia. Na língua inglesa, ele estima que uma criança precise saber entre 55 mil e 86 mil palavras para ter bom desempenho na escola.Os especialistas têm isso em vista quando criam métodos para ensinar a linguagem para crianças que têm essa dificuldade.
“Há procedimentos que permitem o progresso das crianças. Algumas conseguem se beneficiar de todos eles, e algum deles vai servir para a criança, mas nem todas as crianças se beneficiam de todos os tratamentos”, avisa Greer.



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