quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ATITUDES
Ontem, andando pelas ruas da cidade de Osasco, refleti, junto de uma amiga, sobre as atitudes do ser humano.
Estávamos no carro do Conselho Tutelar, rumo a uma diligência e assim que descemos a Primitiva Vianco, nos deparamos com uma mãe, com um bebê no colo, atravessando correndo , o semáforo fechado.


Depois, mais à frente, uma mãe passeava calmamente, de mãos dadas com o filho, de aproximadamente 05 anos, e ele, muito falante. Era perceptível a alegria dos dois.
Mas ela estava protegida por um guarda chuva e ele não. Ele estava na chuva. [ achei engraçado].
E soltei: nossa, que mãe é essa? que se protege e deixa o filho de fora?
Demos risada, porque pra eles era tudo tão natural. Estavam radiantes !
Ai , minha amiga comentou sobre mães que pegam na mão do seu filho e ao andar pelas ruas, a criança é que sempre fica do lado da rua[onde passam os carros].
E realmente é isso que acontece. Quem nunca se deparou com uma mãe fazendo isso.
Estranhamente, percebo, nas minhas obervações cotidianas, que com pai, isso é mais raro.
O motorista acrescenta: e as mães que atravessa a rua, com o filho no carrinho e coloca o carrinho bem na frente do carro, que é pra esse parar, mesmo.
E assim, continuou nossa conversa.
Mais tarde, fiquei pensando no quanto somos relápsos em relação às nossas crianças e adolescentes e as vezes, nem nos damos conta disso.
E foi ontem mesmo, que passando em frente a uma casa, me deparei com um recado no portão:
"Precisa-se de pessoa pra cuidar da casa e de uma criança." Pensei no tanto de maus tratos que acontecem com crianças e mesmo assim, existem pessoas que fazem contratação através de um recado no portão.
Precisamos refletir melhor sobre nossas atitudes e ficarmos atentos às nossas responsabilidades, no sentido de garantir a proteção dos nossos filhos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Levar a Sério!



Eu não me canso de pensar na adolescente que relatou sobre os dias em que foi abusada pelo pai.
Antes, uma das conselheiras tinha recebido a familia pois estavam todos muito preocupados com a situação de fuga da menina.
Relataram que ela saiu sem falar onde ia e todos estavam atentos a cada passo.
No inicio eu ouvi a conselheira falando toda a história e depois, pude observar a familia toda.
Me lembro de cada fala/cada gesto/ e fiquei muito surpresa com o final de tudo, que aconteceu no acolhimento institucional da mesma.
Há alguns dias, pude falar com ela. Está feliz! Está muito bem. Contou sobre a escola/ sobre o trabalho/sobre a casa.
Não tocou no assunto "familia" e eu respeitei.
Lamentavelmente ela falou a verdade [ sobre o abuso]. Caso contrário, não estaria tão bem!
E eu, que no inicio não acreditei na sua história, me deparo com o que há de mais concreto.
-Devemos estar sempre muito atentos e observar.
-Nossas ações devem ser seguidas de avaliações minuciosas de cada caso. Cada fala deve ser levada a sério.