terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Insatisfação com a  falta de Proteção à Infância


Estava lendo uma matéria no site Pro Menino ,que fala sobre a insatisfação das pessoas quanto a proteção da infância,visto que é nítido realmente essa não proteção.
Fiquei três anos como Conselheira Tutelar na cidade de Osasco e pude ver bem de perto como governantes deixam realmente a desejar . A matéria cita por exemplo,a carência nas áreas cultura e esporte . Vejam bem, e essa carência acontece em muitos municípios, porque se a questão por exemplo, é fazer o conselho tutelar funcionar, mesmo que precariamente os prefeitos fazem...inauguram...e depois, passa a bola, como se estivessem naquele bom e antigo jogo  da " batata quente"...lembram-se?

Participei de conferências, debates, seminários e os discursos são sempre os mesmos. parece até que fazemos parte de um rolo onde ajudamos no emaranhado todo e  acabamos presos numa teia e lá ficamos grudados.

Precisamos pensar em nos unirmos para cobrarmos, fiscalizarmos e ajudarmos nas soluções para que situações mudem.
( leiam  texto abaixo)


Paulistanos estão insatisfeitos com a falta de proteção à infância

Uma pesquisa dos Indicadores de Referência de Bem-Estar do município (IRBEM), encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope, revela que a proteção oferecida à infância e à adolescência está entre os aspectos com maior piora de satisfação. Numa escala de 1 a 10, a nota que já era baixa em 2010 caiu de 4,8 para 4,3 no último ano.
Entre os aspectos com menor nível de satisfação em 2011 está a transparência e a participação política (honestidade dos governantes) com nota 2,3 e a desigualdade social com 3,8.
A desigualdade fica explícita quando analisados quesitos como cultura e esporte, no qual 44 distritos aparecem sem nenhum livro infantojuvenil por habitante para a faixa de 7 a 14 anos e 55 distritos não possuem equipamentos esportivos.
A Vila Andrade (subprefeitura de Campo Limpo) apresenta um dos piores índices de habitação, com 94,05% de domicílios na favela. Em Marilac (extremo sul de São Paulo), 20% dos bebês são filhos de mães com menos de 19 anos.
Os paulistanos também estão bastante preocupados com a segurança de seus filhos e familiares, com índice de satisfação caindo de 5,1 para 4,6. O estudo revela que 89% da população se sente pouco ou nada seguro em São Paulo, apresentando medo da violência e do tráfico de drogas.
De forma geral, a satisfação com a qualidade de vida em São Paulo se mantém abaixo da média em 75% dos 169 aspectos analisados.
A pesquisa aponta ainda uma queda de 47% para 42% no número de paulistanos que acredita que a qualidade de vida em São Paulo tem melhorado. Seis em cada dez paulistanos afirmam que sairiam da cidade se pudessem.

Fonte: Childhood Brasil - 23/01/2012

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